Em cartaz entre 05 de abril e 26 de junho no Paço Imperial, a Espaços do Ainda, com curadoria de Luiz Cláudio da Costa e Ana Carla Soler cuida da Comunicação e Divulgação da exposição, reúne oito artistas contemporâneos e propõe-se a debater se a precariedade pode ser uma imagem a fundamentar a arte política. No contexto da crise da arte, da crise ecológica, da crise da democracia, da crise do humanismo, essa exposição busca “espaços do ainda”: ainda arte, ainda democracia, ainda humanos.
Que gestos podem ser ainda “artísticos” se o fora atravessa e contamina a arte? No contexto das crises que vivemos, a exposição busca reencontrar a precariedade existencial como experiência política da arte, fato ambicionado pela artista Lygia Clark já nos anos 60.
Artistas de linguagens diversas e atuando em regionalidades variadas – Rio de Janeiro, São Paulo, Paraíba, Brasília, Minas Gerais – conversam sobre o território da vulnerabilidade, que é, também, o da abertura do gesto artístico à diferença, à suspensão, à falha. Os trabalhos reunidos pelo curador pesquisador, Luiz Cláudio, dialogam com questões éticas e políticas urgentes que tocam o campo da estética. Fazem parte da exposição Ana Emerich, Christus Nóbrega, Cristiana Miranda, Leila Danziger, Livia Flores, Patricia Franca-Huchet, Floriano Romano e Rosana Paulino.
Curadoria: Luiz Cláudio da Costa
Comunicação: Ana Carla Soler
Data: 05 de abril e 26 de junho de 2021
Local: Paço Imperial, Rio de Janeiro